Em notícia publicada dia 25/02, no blog de Silvia Balieiro, da revista Info, a jornalista fala sobre um site que faz leilões de programadores e designeres. A notícia segue abaixo e ainda há o link para o site de leilões.
Após dar uma rápida olhada no site fiquei me perguntando se isso seria algo bom ou algo ruim para os profissionias. As empresas cadastradas querem pagar bem pouco, e sabemos o quanto custa realmente nosso trabalho e o quanto tempo dispensamos para projetar sites interessantes.
Seria interessante fazermos essa refelxão para podermos ver se vale a pena embarcar numa idéia assim.
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Um endereço americano está leiloando trabalhos para programadores e designers gráficos. No Rent A Coder um programador pode se inscrever e buscar um trabalho dentro de sua especialidade. Tem oportunidade de trabalho para todo tipo de escovador de bit.
O site funciona como se fosse um grande leilão de programadores. As empresas ou pessoas se inscrevem e descrevem o trabalho que possuem e o tipo de código que precisam e, em alguns casos, dizem o valor máximo (em dólar) que querem pagar pelo serviço. Os interessados fazem seu preço. Os valores são públicos e caso apareça outra pessoa querendo cobrar menos, ela pode fazer uma contraproposta.
Se algum programador está com tempo livre e quer fazer um trabalhinho extra, é só se inscrever. Dá para buscar oportunidades por sistema operacional, por plataforma, por linguagem específica, e muitas outras opções. Numa rápida navegada em linguagens encontrei 19 trabalhos de Python, 502 de PHP e até 1 de Cobol.
Todos os pedidos de mão-de-obra vêm acompanhados de uma boa descrição do trabalho, além disso, descrevem o tempo de duração do trabalho. O programador ou designer pode escolher de acordo com o seu tempo disponível. Além disso, todos os participantes são avaliados e classificados pelo prazo de entrega e pela qualidade do trabalho, o que ajuda os contratadores a escolherem seus prestadores de serviço.
O que achei mais legal é que o site permite aos programadores fazerem exatamente o tipo de trabalho que gostam, usando a linguagem que mais dominam. Se você está com tempo livre, vale dar uma olhada no Rent A Coder. Em alguns cliques você pode encontrar uma oportunidade de ganhar umas doletas.
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Link para o site de leilões
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Graduada em design gráfico, pós-graduada em Gestão Estratégica da Informação e mestre em Educação Tecnológica.
Leciono Design da Informação e Design de Interfaces na FUMEC, e Design Gráfico Ambiental e Design de Interfaces na UEMG.
Fui ilustradora da Editora Abril de 2001 a 2003. Em 2001, eu e dois sócios criamos a Quinto Elemento - design da informação (http://www.5e.com.br/), onde construímos um vasto portifólio em Educação a Distância e Comunicação Corporativa. Meus objetos de pesquisa: interação mediada por computador, cibercultura, sustentabilidade e infodesign.
Este blog pertence aos alunos do curso de Design Gráfico, disciplina Design de Interfaces Digitais I, da FUMEC. Nele são compartilhadas informações e experiências vividas em sala de aula e no cotidiano. Bom trabalho! Denise Eler (professora) D♥
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Profª Denise Eler - Petit résumé ;-)
Graduada em design gráfico, pós-graduada em Gestão Estratégica da Informação e mestre em Educação Tecnológica.
Leciono Design da Informação e Design de Interfaces na FUMEC, e Design Gráfico Ambiental e Design de Interfaces na UEMG.Fui ilustradora da Editora Abril de 2001 a 2003. Em 2001, eu e dois sócios criamos a Quinto Elemento - design da informação (http://www.5e.com.br/), onde construímos um vasto portifólio em Educação a Distância e Comunicação Corporativa. Meus objetos de pesquisa: interação mediada por computador, cibercultura, sustentabilidade e infodesign.
3 comentários:
Exemplo de planificação do mundo, lembram?
Com esta proposta, qualquer
designer/programador no mundo torna-se seu concorrente. Não é mais o micreiro da esquina. É qualquer micreiro do mundo. Basta estar conectado à rede e dominar o inglês. Trabalhar a distância é uma opção interessante. Eu já trabalhei.
Corta custos, dá flexibilidade de horários. Em contrapartida, exige outras competências: disciplina, organização, excelente comunicação (qualidade que está em falta nos alunos de design, que mal conseguem se expressar com clareza em um parágrafo curto).
Este tipo de proposta pode surtir bons resultados para determinados tipos de projetos.
Vejam o caso do telemarketing e serviços de imposto de renda americano, totalmente terceirizados para empresas indianas.
No leilão, a diferença é que cada profissional é uma empresa.
O critério de classificação dos designers por desempenho é de valor relativo.
Competir pelo preço é se posicionar como um commodity. A pior opção para qualquer negócio. Eu não suportaria, mas há quem não se importe.
Então, cada um na sua.
Concordo com a Denise no aspecto de se posicionar como um commodity. Nao é uma boa para a profissao.
Esta é mais um oportunidade de o designer nao se dar o valor.
Vender pelo menor preço possivel seu trampo e desvalorizar todo o seu empenho, conhecimento acumulado durante anos e o tempo gasto.
To OUT!!!
abs
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