quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Did You Know 2.0

Excelente trabalho: além de informativo, o design da informação foi muito PERSUASIVO, concordam? Uma aula para todos nós. Só o áudio não esteve à altura.

10 comentários:

Luiz Fernando Oliveira disse...

Muito interessante mesmo, fala muito sobre as questões da quantidade de informação a que temos acesso hj em dia, e me lembrei do livro, Ansiedade de Informação 2 do RICHARD SAUL WURMAN. Uma excelente leitura, fica aí como dica.

Bonna disse...

A informatização realmente dominou o homem e seu meio, será que dá pra sair dessa sem perder os benefícios? Se alguém tiver alguma referência de discussão que aborda minha pergunta posta ai, por enquanto vou ver o que é discutido nesse site. Fiquei mais instigado a pensar em possíveis caminhos a serem tomados. Vamos ter que revolucionar de novo?!? Que preguiça... hahaha.

rods disse...

Quando penso nisso, me pergunto uma coisa estratosféricamente ampla para meu motor de fusca. Como uma gasolina auto- suficiente para levantar um avião em vôo, mas alavancando um motor de fusca a pensar no meio que vive, se convive com os pacotinhos de informação. Não é atoa que é o melhor carro pro Brasil o amigo Beetle, pois nenhum outro audi está em tamanha operatividade.Não é uma teoria de drogas, mas pior que isso dependendo da forma de usar ferramentas.
ENfin:;
Melhor carro PRO Brasil, não DO Brasil. Mesmo com a "auto suficiencia" em armazenamento de H20. ((água, não o refrigerante))

Há diferenças porque não importa O QUE, mas sim o que imPORTA é o COMO.

Num pensamento tão desfragmentado como esse que resolvi filuzlamveraver, até mesmo para não as postagens de mais específica e séria discussão, redijo que únicamente devemos pensar como seres limitados em menores partículas, mas fazendo parte de um todo mais abrangente do que as barreiras da informação. Muitas vezes parece que é obvia a uma comunicação, e nela tem implicita pequenos outros argumentos ou células. O contrário de ataque não é defesa, mas sim: o contrário de atacar é não-atacar, o contrário de defender é o não- defender.

Por essa entre outras formas de associação, presume -se que a segunda-feira chegou, mas a viajem que eu fiz me fez muito bem. escrevi um parecer de sem coerencia proposital e agora até um início da coesão alterada. porque tijolos não sobem em cima de pranchetas.
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Boa semana pra gente!


para outras informaçõs, favor acessar a central de atendimentos.

rods disse...

A verdade é: o vídeo é MUITO interessante e não

tem mais como aceitar esse novo meio de comunicação com droga. Porque destrói algumas pessoas sim, mas o chip de computador MAIS DIFÍCIL de fazer é o processador. O processador tem em sua essência um material chamado Silício. O Silicio é extraído da areia.

Veja bem: da AREIA!!!!

Isso pode nos levar a crer que o mundo realmente é possível de não acabar pelo petróleo, mas sim pela areia. Olha que irônico! Não se acabar por um produto raro, mas sim pelo dos MAIS ABUNDANTES. Se o planeta terra é coberto de água//mar, imaginem quaaanta areia.

Podemos fazer uma analogia com o Matrix, por exemplo já que o pessoal gosta. Matrix enxerga o mundo como uma máquina maior e veja bem: olhe a quantidade de areia que existe na face da Terra.
Seria Gaia não um imenso chip?

Não adianta pessoal, a máquina vai dominar. Vamos ficar amiguinhos delas cada vez mais porque são recem-nascidos lindos!!!! : )

Novamente empolguei.
O vídeo realmente faltou um audio mais bacaninha!

D. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
D. disse...

Bonna e cia, vocês acham que a tecnologia é neutra, ideologicamente falando, ou condicionada por valores? Somos vítimas fatais do "progresso" tecnológico? Ou podemos agir?

Estas questões são muito antigas e continuam atuais, ainda mais agora com os problemas do aquecimento global sendo vividos por todos nós.

Estes eixos podem ser combinados, gerando quatro perspectivas de análise da tecnologia.

Na perspectiva instrumentalista, a neutralidade de valor alia-se à possibilidade de controle humano, caracterizando o pensamento dominante atual, que nega a presença de valores na tecnologia em si, mas advoga que seu uso deve ser policiado pela sociedade. Em oposição, o substantivismo entende que a tecnologia não é um mero instrumento, mas um fator determinante de um estilo de vida capitalista, que acaba “coisificando” o próprio ser humano, em um processo fatalista. Uma visão menos negativa é compartilhada pelos deterministas, como Marx, para o qual a tecnologia é neutra e está intimamente ligada à evolução humana, independente do sistema vigente. A quarta visão, instaurada por Feenberg, é denominada teoria crítica da tecnologia.

Para FEENBERG, a tecnologia é carregada de valores, mas estes, ao contrário do que pensam os substantivistas, são determinados por interesses humanos. É neste ponto que o autor define tecnologia como “estruturas para estilos de vida”, e introduz o conceito de ambivalência da tecnologia:


A teoria crítica argumenta que a tecnologia não é uma coisa no sentido comum do termo, mas um processo “ambivalente” de desenvolvimento suspenso entre diferentes possibilidades. Esta ambivalência da tecnologia é distinguida da neutralidade pelo papel que ela atribui a valores sociais no design, e não meramente o uso, dos sistemas técnicos. Nesta visão, a tecnologia não é um destino, mas um “parlamento de coisas” dentro do qual as alternativas de civilização competem. (FEENBERG, 2002)


Concluindo, para FEENBERG A salvação está na intervenção no design. Interessante, no mínimo?


Para ler mais:

FEENBERG, A. Teoria Crítica da Tecnologia: um panorama. Disponível em http://www.sfu.ca/~andrewf/feenberg_luci.htm Acesso em 01/03/2007

____________ O que é a Filosofia da Tecnologia? Disponível em http://www-rohan.sdsu.edu/faculty/feenberg/oquee.htm Acesso em 12/05/2007

____________ Nós Precisamos de uma Teoria Crítica da Tecnologia? Questionando o Questionamento da Tecnologia de Feenberg. Disponível em
http://www.sfu.ca/~andrewf/portTylerVeakyFeenberg.htm Acesso em 01/03/2007

____________ Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia. Disponível em http://www.sfu.ca/~andrewf/demratport.doc Acesso em 23/05/2007

Bonna disse...

Valeu fessora, falou bonito e embasada!

As discussões de Marx e Bacon sobre a tecnologia e industrialização agente até aprende na faculdade mas esse autor FEENBERG eu desconhecia totalmente.

Agora vo ter que ler tudo pra tentar discutir e entender melhor certas coisas que você falou.

Esses seres humanos não param de escrever, assim eu não do conta de ler tudo não!

Pela amor de deus! Como disse um cantor medíocre antigamente:

"Para o mundo que eu quero descer!"

rods disse...

: )

Isso foi legal!

D. disse...

É verdade, por isso a escola é importante, para orientar as leituras.
Estou surpresa de vocês terem contato com estes filósofos na faculdade. Eu nao tive. O Feenberg é bem didático, você vai gostar. Há muitos textos traduzidos para o português. Eu tenho refletido muito sobre tecnologia, no mestrado (educação tecnológica. A gente pode estender este assunto por aqui.

D. disse...

E vou reforçar para vocês dois e todos os que nao fizeram DESIGN DA INFORMAÇÃO 1, o livro ANSIEDADE DE iNFORMAÇÃO (BIBLIOTECA), indicado pelo Luiz no primeiro comentário.

Denise Eler

Denise Eler

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