Vejam a experiência sobre o holocausto, proposta por este Museu. A home é html, mas parte do site é em flash. Em certos momentos, me fez lembrar algumas propostas de vocês. E sobre as 5 perspectivas? Achei que apesar de demorar a carregar as telas, a experiência compensa. Ouvir e ver fotos dos sobreviventes fez muita diferença. A navegação me pareceu muito confusa. Muitas vezes cliquei em lugares diferentes e "caí" na mesma informação. O design da interfce não compete com as muitas fotografias, percebam. Foi uma decisão inteligente, embora eu preferisse que o visual fosse mais memorável. E vcs?
domingo, 30 de setembro de 2007
Sobrevivendo ao holocausto
Vejam a experiência sobre o holocausto, proposta por este Museu. A home é html, mas parte do site é em flash. Em certos momentos, me fez lembrar algumas propostas de vocês. E sobre as 5 perspectivas? Achei que apesar de demorar a carregar as telas, a experiência compensa. Ouvir e ver fotos dos sobreviventes fez muita diferença. A navegação me pareceu muito confusa. Muitas vezes cliquei em lugares diferentes e "caí" na mesma informação. O design da interfce não compete com as muitas fotografias, percebam. Foi uma decisão inteligente, embora eu preferisse que o visual fosse mais memorável. E vcs?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Denise Eler
I made this music playlist at MyFlashFetish.com.
15 comentários:
sim, é interessante ver que não somos os únicos errando por aí.
Consegui perceber essa confusão de conteúdos, fiquei perdido também.
O desenvolvimento das animações que também me chamou mais a atenção. interessante como produzem as memórias na árvore, situadas em cada uma de suas ramificações, isso pode ser uma idéia para um site onde ao contrário de uma árvore, tenha-se um mapa e seus conteúdos em determinados pontos.
Exatamente. Lembrei-me da proposta cartográfica de vcs. A esta altura, penso que um dos grandes problemas dos alunos de design qdo chegam ao TFG é a sensibilidade plástica subdesenvolvida.
exatamente um ponto fraco meu. : ) você diz no desenvolvimento ok da funcionalidade, mas ausência de estética agradável?
Sim. Parece que os cursos de design estão deixando a desejar neste quesito, mas também não sei se é possível desenvolver uma sensibilidade estética durante um curso de graduação. Quando prestei vestibular, em 99, tive de passar por um processo de seleção que incluía duas provas de desenho. Todos criticaram tanto este processo que foi abolido, afinal, dizia-se: DESIGNER NÃO É DESENHISTAS. Hoje entendo que estávamos errados. O que estava em questão era a sensibilidade estética. Fundamental.
DESIGNER NÃO É DESENHISTA (correção)
Sim, mas vai além de desenho professora. Porque muitas vezes estar habituado sim a desenhar, fazer composições bonitas, inclusive agradáveis não será o suficiente e você sabe disso muito melhor que eu. Mas ao se deparar com questionamentos mais profundos e detalhados sobre o que está se criando aí peca -se ( na nossa parte como alunos).
Meu caso por exemplo, que é o único que posso dizer,,, estou gostando do curso no seguinte ponto: quando iniciei, bastava o desenhar para me sentir completo. Mas fui questionado diversos momentos e isso, quando feito da maneira como você e outros professores fazem, aí sim vale a pena para a gente sair do hábito.
Mesmo nós, alunos que estamos acostumados e sem medo do desenho, ainda não podemos dizer por finalizado a trajetória de preparação para a estética ideal nas produções, pq muitas vezes não sabemos explicar o que criamos.
Então, este é um ponto complementar.
O que quero dizer é que não adianta saber conceituar e não saber qual a melhor forma de traduzir o conceito em experiência. Se um designer não tiver um apurado senso estético, não pode nem se intitular designer. Não estou falando de julgamento de valor, bonito e feito. Mas de adequação. De solução de problemas. Claro que não basta, como você está dizendo. Mas é pré-requisito. O que estou dizendo é que a maior parte dos alunos não está cumprindo nem o s pré-requisitos. É por isso que por mais cursos que haja, por mais designers despejados a cada semestre no mercado, ainda há espaço para novos talentos.
O problema para quem cria e não sabe explicar a criação é simples - não estava focado na solução de um problema, talvez nem soubesse de fato qual o problema, mas estava focado na criação de algo, muitas vezes, na autoexpressão.
Nosso caso é com a solução de problemas. O problema orienta a solução. Não o contrário, como muitos alunos querem:
_ VEJA QUE LINDA MINHA SOLUÇÃO!
_ Mas não tem nada a ver com o problema!!
_ Então, a gente muda o problema!
Aconteceu isso na turma A, esta semana.
Lembra até uma tirinha que fiz para a Abril.
Esse post seu foi importantíssimo, pq ler isso e vale p todos nós. indiferente de como está cada um de nota, é crescimento pra todos.
É engraçado e talvez chato para vocês professores, porque há duas perguntas que vocês fazem do início do curso até o final e que, muitas vezes ficam sem resposta. ((Inclusive uma delas você lançou diversas vezes na sexta- feira.)) São elas:
- o que é design gráfico?
- qual o conceito de vocês?
O que está acontecendo eu, como aluno, ainda não sei explicar. : )
Mas é claro que não vou ficar te perguntando demais sobre esses assuntos, até porque não é sua obrigação ter que aturar esses questionamentos em excesso vindos de mim, ((extraclasse ainda)) . O você diz é muito bom para alertar que caminho devemos seguir. breve não teremos a oportunidade de orientação por vocês, pois vamos formar. Por isso agora é tranquilo, notas e dia-a-dia na luta falam por sí só. Muito bom enquanto é assim, mas os estágios e freelance não nos dará uma base sólida ainda para o que muitos buscam. Tem sempre os descontentes : )
Essa pergunta que vcs nos fazem, acredito eu que muitos levam para o lado pessoal e tentam entender o que realmente se passa na cabeça de vcs ao perguntar: o que é design gráfico?
Por isso ficam sem a resposta imediata da turma, porque cada um nesse exato momento está pensando : " é mesmo, pra mim, o que é? "
Tenho consciência do que eu quero trabalhar. por exemplo, gosto de computador e linguagem digital, seja comunicação na pratica(meu curso na fumec) ou por programação(a prática). quero me desenvolver a cada dia, posso falar por mim somente, claro. Mas o campo é tão grande, entende? Todo mundo que gosta de criar no RGB, dos trabalhos em criação com CMYK e que acabam tendo que aturar trabalhos extra- design para levantar uma grana acabam caindo pelo mesmo caminho de chateação que eu.
Claro que tem aqueles que não respondem o q é design porque realmente não vão saber defender, ou porque não querem se posicionar tb. mas muitos ainda não decidiram realmente e mesmo depois de tfg s espetaculares, podem mudar o rumo.
Pelo menos a fumec vai formar além de aspirantes pro design, pensadores. : )
observação final: posta ela no blog pra gente, caso tenha ela digitalizada no seu PC. : )
Tirinha é legal demais. Mesmo simples, todas tem algo interessante a dizer.
Ainda que muitos conceituem design gráfico e DESIGN, é importante achar uma definição que dê sentido à sua percepção pessoal da realidade.
É uma pergunta que todo designer faz muitas vezes: o que é design gráfico?
Design é uma forma sistematizada de solucionar problemas.
Se forem problemas de ordem da comunicação visual, damos o nome de design gráfico.
Esta definição dá conta da maioria das questões para mim.
E conceito é a essência de uma mensagem (dos atributos de um produto,por exemplo) e deve servir como um norte para todas as decisões que compõe a solução de uma questão.
Vou procurar a tirinha. Amanhã posto.
Bye ;)
Postar um comentário