Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!
São Paulo - Foto, música, vídeo, internet e mapas, tudo no seu bolso. Da até para telefonar...
Se a chamada Web 2.0 é o palco para a ascensão dos conteúdos gerados por usuários, para a troca de informações de internauta para internauta em volumes nunca antes registrados e para o fortalecimento sem precedentes das relações virtuais, o celular pode ser considerado um dos personagens centrais dessa trama.
À medida que o hábito de registrar conteúdos digitalmente - seja em texto, foto, áudio ou vídeo - e compartilhá-los com os amigos se torna cada vez mais difundido entre os usuários, o celular assume o papel preconizado pela indústria: o de dispositivo convergente por natureza.
Ele é portátil, está sempre conosco, reúne todas as funções espalhadas pelos nossos eletrônicos preferidos - câmera digital, tocador de música, organizador pessoal - e além de tudo está sempre “online”, permitindo não só a geração e a transmissão de conteúdos a qualquer hora em qualquer lugar, como também a recepção, abrindo espaço aos serviços mais diversos, como TV, rádio e navegação por mapas.
Mais sobre celulares:
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É fato que nem todos os aparelhos trazem todos esses recursos integrados por um preço acessível à maioria dos usuários, mas algumas funções consideradas de vanguarda em um passado muito recente - como foto, vídeo e música, por exemplo - se tornaram comuns nos celulares de entrada muito rapidamente. “Hoje é possível comprar celular com câmera por menos de 150 reais”, lembra Marco Lopes, diretor de marketing da TIM.
Cliques avançados
A qualidade dos conteúdos gerados também evolui consideravelmente: celulares com câmera de 10 megapixels - como o B600, da Samsung - já são realidade em mercados mais desenvolvidos há mais de um ano, e modelos com câmera de 5 mepapixel, como o Nokia N95, começam a chegar no Brasil.
Alguns dos recursos mais específicos das câmeras digitais ainda não estão disponíveis nos telefones, mas, para Fiamma Zarife, gerente de conteúdo e aplicações da Oi, isso não pesa tanto para a maioria dos usuários. “A melhor câmera é a que está com você na hora que você mais precisa”, justifica ela. “As fotos podem não ter a melhor qualidade, mas têm valor sentimental e isso é que importa. As pessoas conhecem as limitações da plataforma e tem uma tolerância compatível com elas”, complementa a executiva.
Mas não basta clicar, é preciso enviar. Os usuários de celulares tornam-se cada vez mais adeptos dos torpedos de foto e dos posts em fotologs por meio do celular. Segundo Lopes, há dois anos, cerca de 90% da receita de serviços da TIM correspondia a torpedos SMS. Hoje, mais de 50% correspondem a mensagens multimídias (MMS, do inglês Multimedia Messaging Service), que incluem envio de imagens pela rede celular.
Sons portáteis
No quesito música, o aumento da capacidade de armazenamento é uma das principais tendências para os aparelhos. Telefones com vocação musical, como iPhone, da Apple, já chegam ao mercado com memória de até 8GB (gigabytes), mas com as entradas para cartões presentes em outros modelos, não há limite para o acervo musical.
De outro lado, operadoras apostam em serviços que permitem ouvir e baixar músicas pelos aparelhos, além dos tradicionais ringtones e truetones. No Brasil, a primeira loja de músicas para celulares foi inaugurada há pouco mais de um ano, pela Nokia em parceria com iMúsica. Mas, desde então, outros players vêm apostando neste mercado, como o iG e a Oi, que já anunciaram que terão lojas de músicas para os telefones móveis, e a TIM e a Claro, que já oferecem downloads de faixas completas.
Ouvir rádio pelo celular também é um hábito cada vez mais comum. Além dos aparelhos que trazem receptor para as rádios FM - como os populares Walkman, da Sony -, serviços como o Oi FM oferecem uma programação voltada aos usuários de celular e permitem inclusive personalizar a experiência musical - é possível receber torpedos SMS cada vez que sua música favorita estiver tocando, por exemplo.
Você na telinha
Outro campo fértil para os celulares - tanto na geração de conteúdos, quanto na recepção - é o vídeo. Sempre à mão, os telefones móveis se tornaram testemunhas oculares de muitos eventos históricos, como o atentado a bomba em Londres ou o enforcamento de Saddam Hussein, além de companheiros ideais para eventos cotidianos, como festas, reuniões e outras ocasiões que pedem registros rápidos e não muito elaborados.
Na onda da febre do YouTube - que já chegou ao celular por operadoras estrangeiras, como a Verizon, nos Estados Unidos, e a Vodafone, no Reino Unido - e de outros serviços de compartilhamento de vídeos, as operadoras oferecem espaço em seus sites para que os usuários móveis publiquem suas criações e em alguns casos, como o da TIM, com seu TIM Estúdio, estimulam a atividade remunerando os autores de vídeos (e também de fotos e músicas) quando seus conteúdos são baixados por outros usuários.
“Temos desde jovens que postam fotos da turma a bandas independentes que se lançam por esse canal”, aponta Lopes. Segundo o executivo, alguns usuários já faturaram mais de 2 mil reais com downloads dos seus conteúdos - o valor médio pago por download ao autor é de 15 centavos de real.
No entanto, este está longe de ser um campo restrito a amadores. O gabaritado Festival de Sundance, por exemplo, ganhou neste ano uma mostra de filmes produzidos especialmente para celulares. As próprias operadoras produzem e empacotam conteúdos para serem baixados sob demanda - clipes, trailers, trechos de programas da TV, novelas, eventos esportivos, entre outras alternativas.
Algumas programações de TV também estão disponíveis em tempo real. Canais internacionais, como CNN, Bloomberg e Discovery Channel, podem ser acessados por clientes da Claro. Já a programação da TV Bandeirantes pode ser assistida pelos clientes da Vivo.
Com a estréia da TV digital no Brasil, em dezembro, os usuários de celular poderão ainda acessar no seu celular a programação da TV aberta, sem custos adicionais com o conteúdo ou com o tráfego - a exemplo do que já ocorre em países como Japão.
Do ponto de vista dos aparelhos, a popularização do vídeo no celular depende cada vez mais do desenvolvimento de telas maiores e mais confortáveis - o que já pode ser observado em alguns equipamentos de ponta, como próprio iPhone e o seu rival LG Prada, entre outros exemplos.
Internet de bolso
Além dos vídeos, outros serviços populares na web já chegaram ao celular. É o caso dos blogs, das redes sociais (recados e perfis do Orkut podem ser acessados por celulares Claro), dos mensageiros instantâneos - disponíveis para grande parte dos modelos de celular do mercado -, dos serviços de e-mail online, entre outras aplicações queridas na web.
Porém, a popularização da web pelo celular depende de interfaces mais amigáveis e próximas às que usamos nos computadores hoje - o que já pode ser visto em alguns smartphones e aparelhos de nova geração que superam em muito a navegação por “menus” do WAP.
Depende também de redes mais rápidas - o que pode se tornar realidade no Brasil com a licitação das freqüências para serviços de terceira geração (3G), prevista para este ano - e de preços mais acessíveis para o uso de dados. Essa soma de fatores pode fazer com que o acesso à internet chegue primeiro a determinadas camadas da sociedade brasileira pelo celular - que tem mais de 110 milhões de usuários no País - do que no computador, que chega a uma base de pouco mais de 33 milhões de brasileiros.
Outro salto fundamental para que a internet estoure no celular é o desenvolvimento de sistemas de buscas específicos para os portáteis, que ajudem a organizar e tornar acessível este vasto universo de conteúdos que se proliferam na rede social e até mesmo dentro dos próprios celulares.
Nomes de peso do setor de buscas, como o Google, investem para tornar essa visão uma realidade. Recentemente, a Vivo e o Yahoo! anunciam um acordo para a integração da tecnologia de sistema de busca do Yahoo! ao portal wap da empresa de telefonia. A parceria prevê que, a partir dos próximos meses, os telefones Vivo possam utilizar uma aplicação de busca na internet, o Vivo Busca, com base no Yahoo! oneSearch.
Mapas
Com mais opções de aparelhos com GPS no mercado, os serviços de navegação por celular também ganham espaço nos telefones móveis. A TIM, por exemplo, acaba de apresentar um serviço que permite encontrar endereços e cidades para onde se deseja ir, pesquisar por nomes de restaurantes, hotéis e aeroportos e principalmente obter orientações sobre qual o melhor caminho para chegar ao destino, em aparelhos BlackBerry - serviço similar ao já oferecido pela Nextel, também nos aparelhos da Rsearch In Motion (RIM).
A Vivo também oferece serviços de localização, que incluem o “Vivo Onde Estou?”, que permite que o cliente carregue o mapa de uma região e se desloque em diversas direções, com zoom, o “Vivo Aqui Perto”, que localiza estabelecimentos de acordo com sua proximidade, categoria ou nome, além de fazer a rota até o local, e o “Aqui Perto”, que permite o armazenamento dos principais endereços utilizados pelo usuário - seja de carro ou a pé.
Para os celulares sem GPS, também há opções de serviços, como o Google Maps, que permitem navegar por mapas a partir da web, ou o Smart2go, que possibilita fazer o download de mapas de cidades inteiras para utilizar offline.
Carteira móvel
Câmera fotográfica, tocador de MP3, rádio, localizador - o que falta carregar no celular? Que tal a sua carteira? O uso do celular como forma de pagamento, substituindo plásticos e papéis, entrou definitivamente na mira de operadoras de telefonia móvel, bancos, administradoras de cartões, empresas de internet e varejistas de todos os portes.
Muitos dos serviços bancários - como consulta a informações da conta, transferências e pagamentos - já estão disponíveis no celular. O uso do telefone como moeda - como já é comum em países como o Japão - também começa a decolar no Brasil, como o piloto de pagamento de táxis da Visa e iniciativa de cartão de crédito pelo celular Oi Paggo.
Para Leonardo Caetano, gerente de m-payment da Oi, a popularização do celular como forma de pagamento passa muito mais por uma questão cultural do que tecnológica. “À primeira vista, o usuário fica inseguro. Mas depois que ele rompe a barreira das primeiras compras, a comodidade e a segurança ficam evidentes”, aponta o executivo.
Com mais este recurso concentrado nos telefones móveis, o bordão dos executivos da área de telecomunicações de que “hoje não se sai de casa sem celular, chave e carteira” promete ficar restrito apenas aos dois primeiros itens da lista - e quem sabe no futuro, apenas ao celular.
São Paulo - Foto, música, vídeo, internet e mapas, tudo no seu bolso. Da até para telefonar...
Se a chamada Web 2.0 é o palco para a ascensão dos conteúdos gerados por usuários, para a troca de informações de internauta para internauta em volumes nunca antes registrados e para o fortalecimento sem precedentes das relações virtuais, o celular pode ser considerado um dos personagens centrais dessa trama.
À medida que o hábito de registrar conteúdos digitalmente - seja em texto, foto, áudio ou vídeo - e compartilhá-los com os amigos se torna cada vez mais difundido entre os usuários, o celular assume o papel preconizado pela indústria: o de dispositivo convergente por natureza.
Ele é portátil, está sempre conosco, reúne todas as funções espalhadas pelos nossos eletrônicos preferidos - câmera digital, tocador de música, organizador pessoal - e além de tudo está sempre “online”, permitindo não só a geração e a transmissão de conteúdos a qualquer hora em qualquer lugar, como também a recepção, abrindo espaço aos serviços mais diversos, como TV, rádio e navegação por mapas.
Mais sobre celulares:
> Você já viu fotos do 1º celular? Clique aqui
> Fotos: 10 celulares bonitos
> Conheça o Serenata, o rival do iPhone
> Veja mais rivais do iPhone
É fato que nem todos os aparelhos trazem todos esses recursos integrados por um preço acessível à maioria dos usuários, mas algumas funções consideradas de vanguarda em um passado muito recente - como foto, vídeo e música, por exemplo - se tornaram comuns nos celulares de entrada muito rapidamente. “Hoje é possível comprar celular com câmera por menos de 150 reais”, lembra Marco Lopes, diretor de marketing da TIM.
Cliques avançados
A qualidade dos conteúdos gerados também evolui consideravelmente: celulares com câmera de 10 megapixels - como o B600, da Samsung - já são realidade em mercados mais desenvolvidos há mais de um ano, e modelos com câmera de 5 mepapixel, como o Nokia N95, começam a chegar no Brasil.
Alguns dos recursos mais específicos das câmeras digitais ainda não estão disponíveis nos telefones, mas, para Fiamma Zarife, gerente de conteúdo e aplicações da Oi, isso não pesa tanto para a maioria dos usuários. “A melhor câmera é a que está com você na hora que você mais precisa”, justifica ela. “As fotos podem não ter a melhor qualidade, mas têm valor sentimental e isso é que importa. As pessoas conhecem as limitações da plataforma e tem uma tolerância compatível com elas”, complementa a executiva.
Mas não basta clicar, é preciso enviar. Os usuários de celulares tornam-se cada vez mais adeptos dos torpedos de foto e dos posts em fotologs por meio do celular. Segundo Lopes, há dois anos, cerca de 90% da receita de serviços da TIM correspondia a torpedos SMS. Hoje, mais de 50% correspondem a mensagens multimídias (MMS, do inglês Multimedia Messaging Service), que incluem envio de imagens pela rede celular.
Sons portáteis
No quesito música, o aumento da capacidade de armazenamento é uma das principais tendências para os aparelhos. Telefones com vocação musical, como iPhone, da Apple, já chegam ao mercado com memória de até 8GB (gigabytes), mas com as entradas para cartões presentes em outros modelos, não há limite para o acervo musical.
De outro lado, operadoras apostam em serviços que permitem ouvir e baixar músicas pelos aparelhos, além dos tradicionais ringtones e truetones. No Brasil, a primeira loja de músicas para celulares foi inaugurada há pouco mais de um ano, pela Nokia em parceria com iMúsica. Mas, desde então, outros players vêm apostando neste mercado, como o iG e a Oi, que já anunciaram que terão lojas de músicas para os telefones móveis, e a TIM e a Claro, que já oferecem downloads de faixas completas.
Ouvir rádio pelo celular também é um hábito cada vez mais comum. Além dos aparelhos que trazem receptor para as rádios FM - como os populares Walkman, da Sony -, serviços como o Oi FM oferecem uma programação voltada aos usuários de celular e permitem inclusive personalizar a experiência musical - é possível receber torpedos SMS cada vez que sua música favorita estiver tocando, por exemplo.
Você na telinha
Outro campo fértil para os celulares - tanto na geração de conteúdos, quanto na recepção - é o vídeo. Sempre à mão, os telefones móveis se tornaram testemunhas oculares de muitos eventos históricos, como o atentado a bomba em Londres ou o enforcamento de Saddam Hussein, além de companheiros ideais para eventos cotidianos, como festas, reuniões e outras ocasiões que pedem registros rápidos e não muito elaborados.
Na onda da febre do YouTube - que já chegou ao celular por operadoras estrangeiras, como a Verizon, nos Estados Unidos, e a Vodafone, no Reino Unido - e de outros serviços de compartilhamento de vídeos, as operadoras oferecem espaço em seus sites para que os usuários móveis publiquem suas criações e em alguns casos, como o da TIM, com seu TIM Estúdio, estimulam a atividade remunerando os autores de vídeos (e também de fotos e músicas) quando seus conteúdos são baixados por outros usuários.
“Temos desde jovens que postam fotos da turma a bandas independentes que se lançam por esse canal”, aponta Lopes. Segundo o executivo, alguns usuários já faturaram mais de 2 mil reais com downloads dos seus conteúdos - o valor médio pago por download ao autor é de 15 centavos de real.
No entanto, este está longe de ser um campo restrito a amadores. O gabaritado Festival de Sundance, por exemplo, ganhou neste ano uma mostra de filmes produzidos especialmente para celulares. As próprias operadoras produzem e empacotam conteúdos para serem baixados sob demanda - clipes, trailers, trechos de programas da TV, novelas, eventos esportivos, entre outras alternativas.
Algumas programações de TV também estão disponíveis em tempo real. Canais internacionais, como CNN, Bloomberg e Discovery Channel, podem ser acessados por clientes da Claro. Já a programação da TV Bandeirantes pode ser assistida pelos clientes da Vivo.
Com a estréia da TV digital no Brasil, em dezembro, os usuários de celular poderão ainda acessar no seu celular a programação da TV aberta, sem custos adicionais com o conteúdo ou com o tráfego - a exemplo do que já ocorre em países como Japão.
Do ponto de vista dos aparelhos, a popularização do vídeo no celular depende cada vez mais do desenvolvimento de telas maiores e mais confortáveis - o que já pode ser observado em alguns equipamentos de ponta, como próprio iPhone e o seu rival LG Prada, entre outros exemplos.
Internet de bolso
Além dos vídeos, outros serviços populares na web já chegaram ao celular. É o caso dos blogs, das redes sociais (recados e perfis do Orkut podem ser acessados por celulares Claro), dos mensageiros instantâneos - disponíveis para grande parte dos modelos de celular do mercado -, dos serviços de e-mail online, entre outras aplicações queridas na web.
Porém, a popularização da web pelo celular depende de interfaces mais amigáveis e próximas às que usamos nos computadores hoje - o que já pode ser visto em alguns smartphones e aparelhos de nova geração que superam em muito a navegação por “menus” do WAP.
Depende também de redes mais rápidas - o que pode se tornar realidade no Brasil com a licitação das freqüências para serviços de terceira geração (3G), prevista para este ano - e de preços mais acessíveis para o uso de dados. Essa soma de fatores pode fazer com que o acesso à internet chegue primeiro a determinadas camadas da sociedade brasileira pelo celular - que tem mais de 110 milhões de usuários no País - do que no computador, que chega a uma base de pouco mais de 33 milhões de brasileiros.
Outro salto fundamental para que a internet estoure no celular é o desenvolvimento de sistemas de buscas específicos para os portáteis, que ajudem a organizar e tornar acessível este vasto universo de conteúdos que se proliferam na rede social e até mesmo dentro dos próprios celulares.
Nomes de peso do setor de buscas, como o Google, investem para tornar essa visão uma realidade. Recentemente, a Vivo e o Yahoo! anunciam um acordo para a integração da tecnologia de sistema de busca do Yahoo! ao portal wap da empresa de telefonia. A parceria prevê que, a partir dos próximos meses, os telefones Vivo possam utilizar uma aplicação de busca na internet, o Vivo Busca, com base no Yahoo! oneSearch.
Mapas
Com mais opções de aparelhos com GPS no mercado, os serviços de navegação por celular também ganham espaço nos telefones móveis. A TIM, por exemplo, acaba de apresentar um serviço que permite encontrar endereços e cidades para onde se deseja ir, pesquisar por nomes de restaurantes, hotéis e aeroportos e principalmente obter orientações sobre qual o melhor caminho para chegar ao destino, em aparelhos BlackBerry - serviço similar ao já oferecido pela Nextel, também nos aparelhos da Rsearch In Motion (RIM).
A Vivo também oferece serviços de localização, que incluem o “Vivo Onde Estou?”, que permite que o cliente carregue o mapa de uma região e se desloque em diversas direções, com zoom, o “Vivo Aqui Perto”, que localiza estabelecimentos de acordo com sua proximidade, categoria ou nome, além de fazer a rota até o local, e o “Aqui Perto”, que permite o armazenamento dos principais endereços utilizados pelo usuário - seja de carro ou a pé.
Para os celulares sem GPS, também há opções de serviços, como o Google Maps, que permitem navegar por mapas a partir da web, ou o Smart2go, que possibilita fazer o download de mapas de cidades inteiras para utilizar offline.
Carteira móvel
Câmera fotográfica, tocador de MP3, rádio, localizador - o que falta carregar no celular? Que tal a sua carteira? O uso do celular como forma de pagamento, substituindo plásticos e papéis, entrou definitivamente na mira de operadoras de telefonia móvel, bancos, administradoras de cartões, empresas de internet e varejistas de todos os portes.
Muitos dos serviços bancários - como consulta a informações da conta, transferências e pagamentos - já estão disponíveis no celular. O uso do telefone como moeda - como já é comum em países como o Japão - também começa a decolar no Brasil, como o piloto de pagamento de táxis da Visa e iniciativa de cartão de crédito pelo celular Oi Paggo.
Para Leonardo Caetano, gerente de m-payment da Oi, a popularização do celular como forma de pagamento passa muito mais por uma questão cultural do que tecnológica. “À primeira vista, o usuário fica inseguro. Mas depois que ele rompe a barreira das primeiras compras, a comodidade e a segurança ficam evidentes”, aponta o executivo.
Com mais este recurso concentrado nos telefones móveis, o bordão dos executivos da área de telecomunicações de que “hoje não se sai de casa sem celular, chave e carteira” promete ficar restrito apenas aos dois primeiros itens da lista - e quem sabe no futuro, apenas ao celular.
3 comentários:
Qta informacao interessante, Daniel.
Qual a su opiniao sobre tudo isso?
Acho ótimo convergir tudo em uma mídia, só o que me preocupa é num país como esse que vivemos, como fica nossa segurança tendo nossa "vida" em um aparelho.
O celular ainda nao assumiu muitos destes papéis na minha vida: nao recebo nem passo e-mails por ele, não ouço música, detesto passar sms. Serve para ligar, receber e despertar.
Como é a sua experiência com este aparelho?
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