Crianças virtuais

Artigo publicado em 26/10 na coluna Techies do site Geek fala sobre empresas que estão criando espaços virtuais para crianças. Empresas como Hasbro e Mattel já têm seus universos e, a princípio, parece que o lucro é certo.

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Fabricante cria mundo virtual para crianças

A Playhut, fabricante americana de brinquedos, entrou no mercado de mundos virtuais com dois ambientes online seguros para crianças a partir de seis anos.

Um dos ambientes é dedicado aos garotos, e outro às garotas, ambos sob a marca GoLive2.comKraze, com o objetivo de permitir aos usuários jogarem online, vestirem personagens virtuais e fazerem novos amigos, conforme noticiou o site Webware .

Para os garotos, está disponível o Wowbotz, um universo de robôs. Já as garotas podem entrar no Mystikats Kutties, um mundo de bonecas. Depois de cadastrarem seus filhos, os pais recebem um email de aprovação que, quando aprovado, permitirá às crianças fazer amigos, enviar mensagens e criar álbuns pessoais de vídeo e fotos.

Segundo o anúncio oficial, os mini-jogos renderão dinheiro virtual que poderá ser trocado por itens decorativos para adquirir peças de robôs ou roupinhas das bonecas, dependendo do mundo escolhido.

Interessados podem verificar o site golive2.com, onde poderão cadastrar seus filhos ou então ver uma demonstração de como funcionam ambas as redes.

A Playhut não é a única fabricante a dedicar ambientes virtuais para crianças: a Mattel e a Hasbro possuem sites de jogos online que estão entre os 15 mais visitados entre as crianças, de acordo com pesquisas da firma de análise ComScore.

A popular boneca Barbie também ganhou recentemente um mundo virtual para garotas que está ligado ao lançamento de bonecas que acompanham tocadores MP3.

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A partir disso é importante analisar em que tipo de universo essas crianças estão crescendo. Seus alter-egos virtuais serão mais que personagens pré-construídos, como Barbies e afins, serão personagens criados por eles mesmo que podem acompanhá-los a vida toda.

Essas crianças já estão crescendo com o conceito de identidade própria muito forte, já que podem fazer seus universos particulares desde cedo.

Artigo no site Geek